Deixa cair todo este orvalho puro
sobre os teus ombros doloridos
Vê como é suave a terra:
mesmo nos galhos mais bruscos,
olha: há carícias amigas.
Tudo é mais coração, porque é mais coração.
Orvalho...Orvalho...Parece
que em tua vida alguma cousa amadurece.
Deixa cair, deixa rolar teu poema
como um fruto maduro, pelo chão.
- Augusto Meyer,
em “Coração verde”,
Porto Alegre: Globo, 1926.
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