Bendito amor! Jardim, pomar, eden, garimpo,
de nossa vida, irmã!
Oh! cada qual de nós é um cristal limpo
que espelha um outro, irmã!
Claros espelhos frente a frente duplicando
a luz de uma feérica manhã -
as almas vão o amor recíproco aumentando.
É assim que fulge - é assim que cresce o lume brando
do sonho nosso, irmã!
Murilo Araujo,
in "Carrilhões" (1917)
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