segunda-feira, 4 de maio de 2009

PAULA

Cigana, o teu dançar embala a vida,
o som do teu pandeiro anima o vento.
Teu negro olhar é luz que à paz convida,
no teu sorrir resplande o firmamento.

Cigana, mãe querida, meu alento...
Ainda me dói a dor da despedida.
Minh'alma não vê fim a esse tormento...
Sem ti, perdi meu porto de acolhida.

Contemplo o céu... Te busco... Onde andarás?
Em qual brilho de estrela, agora, estás?
Naquela que precede o Criador?

Por certo ELE te fez estrela-guia,
pois foste essência pura da alegria,
a fonte do mais verdadeiro amor!


- Mãezinha, saudade eterna. Outro domingo de tua ausência. -

Patricia

2 comentários:

  1. Emocionante sua homenagem à mãe...um lindo poema, adorei ler.
    abraço e boa semana

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  2. Conheci pouco a dona Paula,linda mulher guerreira, mãe soberba, pessoa centrada. Imagino, portanto, a falta que ela lhe faz. Linda mensagem poetisa PAT.
    Que Deus Pai lhe abençõe e ilumine sua caminhada terrena.
    Abraço desse velho amigo.

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