Das horas, que é feito,
que é feito do encanto
da musica dos dias
do teu canto
de puras harmonias?
Longe de nós o pranto
o peito não nos vinha
triste magoar.
Rumoroso era o espanto
que sentíamos de amar.
De amarmo-nos sem cessar.
Das horas, que é feito?
Hoje tudo desfeito
foi-se em fumo e vento e sombra
e turvo mar.
Natal, RN, 03/06/1984.
Luiz Rabelo
In: Poemas
Bela sua poesia!
ResponderExcluirMonica
Olá amiga! Passando para matar as saudades e apreciar este belo poema do Luiz Rabelo, fruto das tuas acertadas escolhas.
ResponderExcluirBeijos,
Furtado.