Por esta luz que me alumia
e me inventa em seda a estrada
entre a arte, alívio da memória,
e o mais trêmulo aceno do nada
- se com o mundo me acertei/me desavim,
já nem sei -
sou o que perdidamente
tomou rumo de mim.
(Fernando Campanella, 2010)
que belo poema! abraços!
ResponderExcluir"Por esta luz que me alumia
ResponderExcluire me inventa em seda a estrada..."
Ô meu Deus do Céu, logo hoje eu haveria de ler verso táo lúcido, táo belo! E a seda é cinza e prata, e a brisa é fria de inverno.
Mas este verso que aqui li, encheu meu peito de um calor inexplicável,
muchas gracias, poeta e poesia.