sábado, 26 de setembro de 2009

Ventos



Já nem sei quando sejam madrugadas
- ou dias plenos, de um viver ardente...
Pois pelas minhas mais sutis estradas,
um vento aflito busca-te, imprudente!

Cavalga amaro e nas fundas passadas,
lacera os sonhos da espera silente.
Espera antiga, de vidas passadas,
que não permite o agora em meu presente.

Cavalga o vento, dia ou madrugada...
E tem-me a vida, morta, devastada,
cativa eterna de um existir tão só...

Duma promessa, por ti, imolada...
Vento cortante, que esta alma cansada,
sopra ferino... E me reduz a pó!

- Patricia Neme -

4 comentários:

  1. Que blogger mais liiiiiiiindo!! Nossa... é uma imensidão de beleza e bom gosto! Parabéns!!!!!!!

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  2. Belíssimo o seu blog.

    Parabéns e muito sucesso sempre.

    Abraços,

    Raquel

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  3. Lindoooo teu blog! Sigo-te, agora e a convido para conhecer o "Poética", será uma honra.

    Abraço,


    Jacque

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  4. Agradeço sua visita Madalena.
    Este seu blog está um sonho de se ver.Parabéns amigaaaaaaaa

    Beijos na alma! M@ria

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