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quinta-feira, 17 de abril de 2014

'Chuva'

                         
Chove nesta manhã infanta
Imensa em que chamo a saudade
É água pelas calçadas
Rochas que rolam abaixo
Mistura pétalas dálias flores
Dores que amadurecem
Gritos tristes da enxurrada
Da chuva que não cede espaço
Destilando em mim vibrações
Não é medo não é o mesmo
Daquele dia sem fadas
Cúmplices éramos da paz
Da natureza só amores livres
Arbítrios nossos ao calor
Da vida que se calava
Sem forma sem fome
Só entretíamos o tempo
Na esperança do azul celeste
Acasos de arco-íris então
Sem essa chuva de agora.


                         Iara Pacini -2009

Código do texto: T1770953

NOSTALGIA

Recolho o que de bom existiu,
Sinto a falta da casa ao lado,
Onde ainda gorjeiam sabiás,
Nas árvores do jardim,
As borboletas saúdam as flores,
Espalhando pelo ar,
Pólen multicolorido,
Lanço-me a novos rumos,
Tento respirar, engulo as dores,
A nostalgia me invade,
Suspiro, seguindo a luz,
Já não questiono a saudade.

                                   Iára Pacini

                                         21/10/07

Código do texto: T1861107

SAUDADE ALEGRE

 
Da janela vejo a vida
Na paisagem nas belezas
Da tarde florida nos jardins
Pássaros que cantam
Canções de um céu azul.
A bordejar recordações
Presentes em mim
Da criança que fui
E que vivem plenas
Na memória desta tarde
De saudade alegre...enfim.


Iára Pacini
Código do texto: T1873973

''VIVER É''

Viver é quase um sonho
Foi-se minha paz
Em correntes e sopros de ar.

São lágrimas vertidas
Que liberto pra além
Tiro pesadelos da vida.

Agora buscamos brisas
Vôos desimpedidos de razões
Novos sentidos de seguir adiante.

Outros desenhos de rotinas
Mais contrato de emoções
Na constância suave de ser.

Viver é sentir a terra
O pisar da vela acesa
Despertar nestas trovas nossos ais!

Iára Pacini

Set.09
Iára Pacini
Código do texto: T1879447

''LEMBRETE''



Autoria: FLORA FIGUEIREDO

Não deixe portas entreabertas
Escancare-as
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez.


Flora Figueiredo
Publicado no livro: Calçada de Verão,
Editora Nova Fronteira
Rio de Janeiro, 1989

quinta-feira, 17 de abril de 2014

'Chuva'

                         
Chove nesta manhã infanta
Imensa em que chamo a saudade
É água pelas calçadas
Rochas que rolam abaixo
Mistura pétalas dálias flores
Dores que amadurecem
Gritos tristes da enxurrada
Da chuva que não cede espaço
Destilando em mim vibrações
Não é medo não é o mesmo
Daquele dia sem fadas
Cúmplices éramos da paz
Da natureza só amores livres
Arbítrios nossos ao calor
Da vida que se calava
Sem forma sem fome
Só entretíamos o tempo
Na esperança do azul celeste
Acasos de arco-íris então
Sem essa chuva de agora.


                         Iara Pacini -2009

Código do texto: T1770953

NOSTALGIA

Recolho o que de bom existiu,
Sinto a falta da casa ao lado,
Onde ainda gorjeiam sabiás,
Nas árvores do jardim,
As borboletas saúdam as flores,
Espalhando pelo ar,
Pólen multicolorido,
Lanço-me a novos rumos,
Tento respirar, engulo as dores,
A nostalgia me invade,
Suspiro, seguindo a luz,
Já não questiono a saudade.

                                   Iára Pacini

                                         21/10/07

Código do texto: T1861107

SAUDADE ALEGRE

 
Da janela vejo a vida
Na paisagem nas belezas
Da tarde florida nos jardins
Pássaros que cantam
Canções de um céu azul.
A bordejar recordações
Presentes em mim
Da criança que fui
E que vivem plenas
Na memória desta tarde
De saudade alegre...enfim.


Iára Pacini
Código do texto: T1873973

''VIVER É''

Viver é quase um sonho
Foi-se minha paz
Em correntes e sopros de ar.

São lágrimas vertidas
Que liberto pra além
Tiro pesadelos da vida.

Agora buscamos brisas
Vôos desimpedidos de razões
Novos sentidos de seguir adiante.

Outros desenhos de rotinas
Mais contrato de emoções
Na constância suave de ser.

Viver é sentir a terra
O pisar da vela acesa
Despertar nestas trovas nossos ais!

Iára Pacini

Set.09
Iára Pacini
Código do texto: T1879447

''LEMBRETE''



Autoria: FLORA FIGUEIREDO

Não deixe portas entreabertas
Escancare-as
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez.


Flora Figueiredo
Publicado no livro: Calçada de Verão,
Editora Nova Fronteira
Rio de Janeiro, 1989