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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

''MAIS UM DIA''

Devemos colecionar os domingos
e escondê-los entre páginas
devemos aprender do seu silêncio
suas mudas preces

E entenderemos que mesmo a música
em sua muda forma transborda de
silêncios

E as cores que acaso
formam o azul, se dissipam
e se juntam neste movimento
de armar o domingo
domar os domingos
dever dos poetas.

Pena que não temos o laço.
Pena que não somos os lagos
Pena que emudecemos, nesta linda
Sinfonia.

Georgio Rios

''AS LUZES''



Descolorindo a tarde
Abrindo as portas da noite
E liberando as estrelas em rebanhos líquidos
De luzes.

Não posso olhar sem impregnar
As lembranças de fotografias e imagens
Retorcidas, no aço das lâmpadas
Nas ácidas incursões da estante
De livros quando a lâmpada se ascende
Ascende-se um fio de sonhos e uma coberta de imaginações

As páginas dão conta dos fatos que em vão vivemos, que deveríamos ter posto a prova.
As palavras não ditas inclinam aos olhos cansados, uma multidão de imagens baças em
prontidão com os elementos invisíveis que infestam as nossas cansadas pálpebras...


A pequena estrela
É a porta e a chave
Para as pequenas
E infinitas coisas
Que juntamos
Que perdemos
Ao nos olhar
sem pressa, para a vasta planície deserta do espelho.

Não há uma formula para o desconhecido
O secreto que há em cada palavra
Ativa o homem que se esconde a cada página virada.

Georgio Rios

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

''MAIS UM DIA''

Devemos colecionar os domingos
e escondê-los entre páginas
devemos aprender do seu silêncio
suas mudas preces

E entenderemos que mesmo a música
em sua muda forma transborda de
silêncios

E as cores que acaso
formam o azul, se dissipam
e se juntam neste movimento
de armar o domingo
domar os domingos
dever dos poetas.

Pena que não temos o laço.
Pena que não somos os lagos
Pena que emudecemos, nesta linda
Sinfonia.

Georgio Rios

''AS LUZES''



Descolorindo a tarde
Abrindo as portas da noite
E liberando as estrelas em rebanhos líquidos
De luzes.

Não posso olhar sem impregnar
As lembranças de fotografias e imagens
Retorcidas, no aço das lâmpadas
Nas ácidas incursões da estante
De livros quando a lâmpada se ascende
Ascende-se um fio de sonhos e uma coberta de imaginações

As páginas dão conta dos fatos que em vão vivemos, que deveríamos ter posto a prova.
As palavras não ditas inclinam aos olhos cansados, uma multidão de imagens baças em
prontidão com os elementos invisíveis que infestam as nossas cansadas pálpebras...


A pequena estrela
É a porta e a chave
Para as pequenas
E infinitas coisas
Que juntamos
Que perdemos
Ao nos olhar
sem pressa, para a vasta planície deserta do espelho.

Não há uma formula para o desconhecido
O secreto que há em cada palavra
Ativa o homem que se esconde a cada página virada.

Georgio Rios