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Certa vez, numa aventura estranha
fugi
do estreito túmulo em que me estorcia
para uma ampliação sem fim.
Quando voltei
e senti, de novo, ferindo-me, o peso dos grilhões,
então não mais sabia quem eu era.
E nunca mais soube quem eu sou.
Talvez a sombra triste de um sonho de poeta.
Talvez a misteriosa alma de uma estrela
a guardar ainda no profundo cerne
a ilógica saudade de um passado astral.
Moacyr Félix
de Singular Plural
Editora Record.
3 comentários:
Adorei o poema e a nostalgia...mas fiquei com a dor...
Olá Amiga
Feliz Dia do Blogueiro!...
Tens um selinho no nosso Farol.
Beijinhos
POesias lindas, ami o blog, quantas coisas maravilhosos... dá vontade de dormir aqui por sobre esse céu de estrelas, e aconchegada a essas nuvens fofas e confortáveis ndos devaneios... bom fds bjs
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